sábado, 24 de janeiro de 2015

Verduras e legumes e massas para os animais.




Problemas com verduras e legumes cozidos só são demonstrados quando não existe um limite de inclusão na alimentação. Legumes e verduras de forma geral são benéficos por serem naturalmente fontes de vitaminas e minerais, com bons índices de digestão, contudo devemos tomar cuidado com alimentos pobres em nutrientes e ricos em apenas energia, que podem ocasionar sobrepeso e deficiências de nutrientes.

Arroz branco e a batata inglesa são fonte de energia de alta digestão, aumentam a concentração de glicose no sangue e estimulam a liberação de insulina, mas são pobres em outros nutrientes, não devem ser administrados como única fonte de alimento.


Arroz integral tem o mesmo problema do arroz branco, agravado pelo teor de fibras insolúveis e sílica, aumentando a velocidade do bolo alimentar no intestino, reduz a digestão dos outros nutrientes da dieta e aumenta o risco de diarreia.


Legumes e verduras variadas, como mandioquinha, couve-flor, brócolis, vagens, inhame, cenoura e beterraba, cozidos e oferecidos misturados, geralmente não trazem nenhum tipo de problema.


Tomates devem ser oferecidos sem sementes, pois é onde se encontra a maior concentração de oxalatos, citados como potencialmente lesivos aos rins. Esse é o mesmo problema do espinafre e de alguns tipos de brotos, mas as quantidade oferecidas na alimentação dificilmente alcançaria níveis tóxicos. Seus benefícios superam seus malefícios.


Massas, pães, macarrão, bolos e biscoitos, principalmente se forem doces devem ser evitados, pois além de serem considerados calorias vazias, ou seja, são energéticos com conteúdo nutricional pobre, os animais são menos eficientes que os humanos para digeri-los. Podem causar, se forem oferecidos frequentemente sobrepeso, diabetes e outras complicações como aumento de risco cardíaco e variação de pressão. Os menos prejudiciais são os integrais, mas mesmo assim devem ser evitados.


Cebolas e alho são comumente citados como tóxicos, mas como seu sabor é muito forte, dificilmente se atinge os níveis de toxicidade.Em pequenas quantidades são excelentes palatabilizantes (doadores de sabor) naturais com boa aceitação entre os animais. A cebola em excesso pode aumentar a formação de gases. E, o óleo do alho tem sido muito estudado como estimulante do sistema imune e suas fibras são ricas em inulina, um elemento pré-biótico de alta qualidade que favorece a flora intestinal.


Carnes, de forma geral, fazem bem para cães e gatos, que são carnívoros em essência. O gato ainda mais que o cão. Numa dieta diária natural, pelo menos 50% deve ser constituída de proteína animal, como frango, carne, fígado e peixe, principalmente os brancos,que são de leve digestão e não provocam alergias.


Os outros 50% devem ser balanceados com os demais grupos alimentares, levando em conta sempre peso, idade e carga de exercícios realizada diariamente pelo animal. Dentro desses outros alimentos, entram também arroz e milho cozidos, aveias e outros cereais, além das verduras e frutas. A quantidade, porém, deve ser indicada por um profissional.


Leite e seus derivados são alimentos saudáveis e importante fonte de cálcio para cães e gatos. O iogurte natural, sem açúcar, deve entrar na dieta dos a animais, principalmente dos mais idosos, porque funciona como um probiótico necessários para regular o intestino.

fonte: missão pet

Nenhum comentário:

Postar um comentário